O Diamante Gold (Chloebia gouldiae), criado há mais de 100 anos em cativeiro, ambientou-se à criação doméstica a ponto de não estranhar a aproximação das pessoas e permanecer calmo em situações como quando se coloca comida na gaiola, sem demonstrar medo. Isto é extraordinário se considerarmos que na natureza não desce ao solo para beber se não pressentir absoluta segurança, podendo voar até 3 horas à procura de um poço seguro. A confiança adquirida não significa, porém, que o local onde fique não deva ter algum resguardo, para que ele viva e procrie bem. É bastante comum que viva mais de 10 anos, quando tratado adequadamente. É também conhecido pelo nome Diamante-de-Gould, em homenagem ao ornitólogo que o catalogou, em 1844.
Antes de iniciar uma criação de Diamante Gold, recomenda-se alguma experiência com espécies mais rústicas como Canário de Cor, Periquito Australiano e Manon. Isto porque o Diamante é um pouco mais delicado, mas não a ponto de causar problemas.
Quanto à reprodução, na maioria dos casos (há algumas exceções) a espécie não dá atenção aos filhotes, exigindo o uso de uma ama-seca, como o Manon, para chocar os ovos e cuidar dos pequenos até a sua independência.
Pode conviver com outras aves, como o Mandarim e o Manon, principalmente em viveiros ou voadeiras que são mais espaçosos, mas deve-se evitar superpopulação e espécies agressivas.
O interesse pela sua criação cresceu com o aparecimento, sobretudo nos últimos 10 anos, de mutações com novas cores e marcações.
Tamanho
Cerca de 12 cm.
Cerca de 12 cm.
Instalações
Devem permitir banho de sol e em local com algum resguardo.
Gaiola
Para um casal, pelo menos 60 cm de comprimento x 30 cm de profundidade x 35 cm de altura.
Viveiro
De alvenaria, com apenas a frente de tela, voltada para o Norte, com 3 m de comprimento x 1 m de largura x 2,10 de altura, e tela de ½ polegada com fio 18. Também pode ser um viveiro grande de metal, com espaço suficiente para voar, e para abrigar os ninhos.
Acessórios
Viveiro com Diamantes Gold e Mandarins |
Acessórios
Em gaiolas, 2 poleiros de 10mm de diâmetro, bem afastados e longe das laterais, para evitar danos às penas da cauda. Galhos de árvores são também uma boa opção, mais usados em viveiros. Ponha uma banheira para banho diário, que ajuda a manter a plumagem em boas condições. Deixe sempre à disposição um osso de siba para fornecimento de cálcio e areia mineralizada para ajudar na digestão.
Alimentação
Pode dar painço e alpiste, ou misturas de sementes encontradas em lojas especializadas. Na natureza alimenta-se de gramíneas, sementes, brotos de verduras, insetos adultos e em estado de larva e eventualmente de frutas e até pólen.
Identificação sexual
O macho tem cores mais vivas principalmente no peito, a cauda central mais comprida. Faz o corte movimentando-se no poleiro, expondo as plumas e cantando. No período de acasalamento é comum o bico do macho tornar-se mais claro e o da fêmea mais escuro.
Cruzamento
É totalmente desaconselhável cruzar ave recessiva com recessiva (cabeça laranja ou peito branco ou manto azul), pois diminui o tamanho dos filhotes, que ficam mais suscetíveis a doenças e podem nascer com problemas genéticos. Cruze o recessivo com um dominante que seja filho de recessivo.
Reprodução
A partir de 10 a 12 meses a fêmea bota de 5 a 8 ovos que eclodem após 15 a 17 dias. Se não botar pode ser por mudança frequente da gaiola de lugar; pela fêmea ser jovem ou velha demais, por falta de interesse do macho (vê-se quando não corteja a fêmea). Para tentar interessá-lo, separe-o da fêmea por 1 mês.
Quando os filhotes ficam independentes, entre 45 e 50 dias, separe-os dos pais ou da ama para iniciar nova postura. Após 3 posturas, dar descanso de 1 mês ao casal, totalizando 5 ou 6 posturas por ano quando a mãe não choca (usa de ama). Quando a fêmea também choca, fazer apenas 3 posturas seguidas, por ano.
Ninho
Caixote de madeira de 20 cm de comprimento x 14cm x 14 cm, com divisória de 4,5 cm de altura, formando 1 ambiente para os ovos (13x14) e outro (7x14) para os primeiros passos dos filhotes. Neste último fica a abertura da porta, redonda, na parte superior. A tampa deve ter 3 furos em cada extremidade, para melhor circulação do ar. Como forração, forneça grama japonesa ou raízes de capim. Não realizar muitas inspeções no ninho, pois são aves sensíveis. Fazê-las ao entardecer.
Quando os filhotes ficam independentes, entre 45 e 50 dias, separe-os dos pais ou da ama para iniciar nova postura. Após 3 posturas, dar descanso de 1 mês ao casal, totalizando 5 ou 6 posturas por ano quando a mãe não choca (usa de ama). Quando a fêmea também choca, fazer apenas 3 posturas seguidas, por ano.
Ninho
Caixote de madeira de 20 cm de comprimento x 14cm x 14 cm, com divisória de 4,5 cm de altura, formando 1 ambiente para os ovos (13x14) e outro (7x14) para os primeiros passos dos filhotes. Neste último fica a abertura da porta, redonda, na parte superior. A tampa deve ter 3 furos em cada extremidade, para melhor circulação do ar. Como forração, forneça grama japonesa ou raízes de capim. Não realizar muitas inspeções no ninho, pois são aves sensíveis. Fazê-las ao entardecer.
Criação dos filhotes
Em geral pais criados exclusivamente por seus pais e não por amas-secas, são mais zelosos. Se os acostumarmos ao uso de ama-seca, dificilmente criarão sem a ajuda dela no futuro.
Cores Originais
Cabeça: vermelha, preta ou laranja.
Peito: violeta.
Barriga: Amarelo-ouro.
Manto: verde luminoso.
Mutações
Cabeça: amarela ou cinza.
Peito: branco, rosa ou azul.
Barriga: creme.
Manto: amarelo, cinza claro, azul, etc.
Vídeos de Diamante Gold
Vídeos de Diamante Gold
Pássaros do Portuga
(atualizado em janeiro/2013)
(atualizado em janeiro/2013)